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Novo Hamburgo,30/01/2025

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Os Correios registraram um rombo de R$ 2 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Enquanto na gestão Bolsonaro a média anual de gastos com R$ 430 mil


Os Correios registraram um rombo de R$ 2 bilhões de janeiro a setembro deste ano. Enquanto na gestão Bolsonaro a média anual de gastos com R$ 430 mil

Os Correios, uma das estatais mais emblemáticas do Brasil, estão sob os holofotes devido ao registro de um prejuízo bilionário e gastos polêmicos. Entre janeiro e setembro de 2024, a empresa acumulou um rombo de R$ 2 bilhões, despertando preocupações sobre a saúde financeira da estatal e o direcionamento das políticas de gestão pública.


Um dos pontos de maior controvérsia tem sido os investimentos em publicidade. Enquanto na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro a média anual de gastos nessa área era de apenas R$ 430 mil, em 2024, esse valor disparou para impressionantes R$ 34 milhões. Um exemplo que causou indignação foi o patrocínio de R$ 600 mil para um evento na Feira Internacional do Livro de Bogotá, na Colômbia.


O patrocínio foi justificado pelos Correios como uma iniciativa para ampliar a visibilidade e o alcance da marca. No entanto, o que mais chamou a atenção foi o fato de que os Correios não operam no território colombiano, levantando questões sobre a eficácia e a lógica por trás do investimento. “É como tentar vender um produto em um local onde você não tem operação. Isso não faz sentido”, criticou um analista.


A indignação da população brasileira tem crescido diante dessas notícias. "Vamos esperar que o país entre em um buraco cada vez mais fundo?", questiona um cidadão revoltado. "Onde estão os nossos políticos? A maioria é conivente com essa quebradeira nas estatais", complementa.


Os dados financeiros recentes também expõem um contraste significativo com a gestão passada. Em 2021, sob o governo Bolsonaro, os Correios registraram um lucro histórico de R$ 3,7 bilhões, um aumento de 101% em relação a 2020. Foi o terceiro ano consecutivo de resultados positivos, marcando os melhores índices em 22 anos. O indicador financeiro EBITDA da estatal também apresentou evolução de 113%, atingindo um saldo de R$ 3,1 bilhões.


Os números refletem os esforços da gestão anterior para recuperação financeira e sustentabilidade econômica da estatal. Veja agora o contraste, da gestão Petista que enfrenta críticas crescentes devido ao prejuízo de R$ 2 bilhões e gastos considerados excessivos, como os R$ 34 milhões em publicidade.


Diante do rombo financeiro, a prioridade deveria ser o fortalecimento das operações e a sustentabilidade econômica da estatal, em vez de destinar recursos a eventos internacionais com pouco ou nenhum impacto direto para a população brasileira.


O episódio traz à tona uma preocupação maior: será que a gestão das estatais está sendo conduzida de maneira responsável e voltada para o interesse público? A população exige maior transparência e resultados concretos que justifiquem os investimentos feitos com dinheiro público.


Os próximos passos do governo em relação aos Correios e outras estatais serão acompanhados de perto. A crescente revolta popular pressiona os líderes políticos a agirem com responsabilidade, sob o risco de a crise se aprofundar e afetar ainda mais a economia e a confiança nas instituições públicas.




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