EXÉRCITO BRASILEIRO EM ALERTA APÓS PROVOCAÇÃO NA FRONTEIRA COM A VENEZUELA
Entre os dias 22 e 23 de janeiro, um suposto "exercício militar" realizado pela Venezuela na fronteira com Roraima gerou tensão em Pacaraima (RR) e colocou tropas do Exército Brasileiro em estado de alerta. No entanto, o Coronel responsável pela fronteira desmentiu essa alegação, classificando o episódio como uma provocação e um recado direto à soberania brasileira.
"Isso não foi um exercício militar, onde já se viu um exercício lançar granadas, bombas de gás lacrimogêneo, disparar tiros e incendiar uma base no território de outro país? Isso foi uma provocação clara, um aviso de que eles estão ameaçando nossa soberania, e o pior: ninguém fala nada. Onde está o Itamaraty? Onde está o Exército Brasileiro para dar uma resposta firme a esses atos?", questionou o Coronel em entrevista exclusiva.
Críticas ao Governo e à Diplomacia
O episódio reacende o debate sobre a postura do Brasil diante das tensões na fronteira com a Venezuela. O silêncio do Itamaraty e a falta de uma resposta incisiva do Exército Brasileiro têm gerado críticas severas. "O povo brasileiro quer respostas! Não podemos aceitar que nossa soberania seja afrontada dessa maneira enquanto o governo se mantém conivente. O governo Lula precisa agir, e não apenas observar enquanto nossa segurança é ameaçada", afirmou o Coronel.
Agravamento da Crise
O Coronel destacou que a fronteira é bem delimitada e que os militares venezuelanos violaram claramente o território brasileiro ao lançar projéteis, gás lacrimogêneo e incendiar uma base no lado brasileiro. Ele também explicou que a motivação pode estar ligada à crise humanitária na Venezuela e à tentativa do governo venezuelano de impedir a passagem de ajuda humanitária.
"Os venezuelanos extrapolaram. Isso não é sobre a passagem de ajuda humanitária; é um ataque deliberado ao nosso território. Não podemos aceitar que esses atos sejam tratados como algo comum. Isso foi um recado e precisa de uma resposta à altura", reforçou.
Espera por Ação e Respostas
Até o momento, o governo brasileiro e o Itamaraty não se pronunciaram oficialmente sobre o incidente, gerando mais questionamentos sobre a postura diplomática e militar do Brasil. A população de Pacaraima e regiões próximas aguardam medidas concretas para garantir a segurança da fronteira e evitar novos episódios de provocação.
Este episódio não só evidencia a necessidade de maior vigilância e reforço na segurança, mas também coloca em xeque a postura do governo brasileiro diante de ataques diretos à soberania nacional. O silêncio, para muitos, já não é uma opção.
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