Misturar álcool com energético prejudica o cérebro

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Novo Hamburgo,08/09/2024

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Misturar álcool com energético prejudica o cérebro

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Misturar álcool com energético prejudica o cérebro

Misturar álcool com energético prejudica o cérebro. Pelo menos, essa é a afirmação de um estudo publicado na revista científica Neuropharmacology. Em meio a testes com roedores, os pesquisadores da Universidade de Cagliari (Itália) perceberam que a mistura das bebidas pode levar a mudanças na parte do hipocampo.

A ciência já provou diversas vezes que o álcool pode causar impactos negativos no corpo humano (o que inclui o cérebro), e ainda há muita dúvida se energético faz bem ou mal. Mas o que podemos ver com esse novo estudo, é que a mistura não cai bem, principalmente do ponto de vista cognitivo.

Para os testes, os roedores foram separados em três grupos: o primeiro recebeu apenas energético, enquanto o segundo recebeu apenas álcool. O terceiro grupo recebeu uma mistura dos dois. 

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Em seguida, os cientistas fizeram exames cerebrais e testes comportamentais nos roedores até 53 dias depois dessa exposição às bebidas.

Álcool e energético impactam função cognitiva

Os ratinhos que beberam a mistura de álcool e energético passaram a ter dificuldade de aprender e lembrar. Conforme os exames, as mudanças aconteceram principalmente no hipocampo do cérebro (área responsável pelo aprendizado e pela memória).

Segundo o material, a plasticidade do hipocampo pode ser afetada, prejudicando a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar em resposta a novas informações — uma parte crucial do funcionamento normal do cérebro.

Um ponto interessante do estudo é que os roedores ainda eram jovens. Como a mistura entre álcool e energético é muito comum entre um público mais jovem (ou até mesmo entre adolescentes), os cientistas queriam entender as consequências.

Misturar álcool com energético prejudica o hipocampo e a função cognitiva (Imagem: Rick Barrett/Unsplash)

Mas veja só: os ratos que consumiram álcool e energético mostraram inicialmente um aumento nas funções cerebrais, principalmente em uma proteína que ajuda no crescimento dos neurônios. No entanto, esses benefícios não duraram e, com o tempo, houve apenas um declínio na capacidade cerebral.

"O estudo indica que a exposição ao consumo excessivo de álcool na adolescência representa um hábito que pode afetar permanentemente a plasticidade do hipocampo", concluem os pesquisadores.

Mas ainda há muito o que entender sobre essa interação. Os resultados ainda precisam ser confirmados em estudos humanos, o que provavelmente deve conduzir os próximos capítulos da literatura científica. De qualquer forma, já serve como alerta para o consumo de álcool com energético, principalmente entre os jovens.

Leia a matéria no Canaltech.

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